quinta-feira, 13 de novembro de 2014

12/11/2014 18h59 - Atualizado em 12/11/2014 22h16

Dentista é presa por usar consultório para distribuir armas, diz polícia

Pistolas, espingardas e drogas eram vendidas para traficantes de Curitiba.
De acordo com a polícia, jovem de 26 anos é 'manipuladora'. 

Do G1 PR
Dentista de Curitiba é suspeita de traficar armas e drogas (Foto: Reprodução/Facebook)Dentista de Curitiba é suspeita de traficar armas e drogas (Foto: Reprodução/Facebook)
A dentista Marina Stresser de Oliveira, de 26 anos, foi presa suspeita de tráfico de drogas e armas em Curitiba. De acordo com a Polícia Civil, o consultório da jovem que fica no bairro Novo Mundo era usado como ponto de distribuição de drogas e armas para traficantes. A dentista foi presa na terça-feira (11), mas o caso só foi divulgado nesta quarta-feira (12). Com ela, a polícia apreendeu várias armas, além de 15,5 quilos de maconha e 1,3 quilo de crack. Além de Marina, um homem de 25 anos, suspeito de participar dos crimes, também foi preso. O G1 tentou contato por telefone com o advogado de Marina. Contudo, ele não foi encontrado para comentar o caso.
De acordo com a polícia, a prisão ocorreu na garagem do consultório da dentista quando ela e o homem detido iriam entregar uma espingarda semiautomática calibre 12 e uma pistola 9 milímetros municiada para uma mulher. Depois, no consultório de Marina, a polícia encontrou 30 balas de fuzil. Já em outras duas casas da dentista, foram apreendidos uma submetralhadora 9 milímetros, uma garrucha calibre 22 e munição de vários calibres, além de 1, 3 quilo de crack, 15,5 quilos de maconha e duas balanças de precisão.
A investigação começou há quatro meses, segundo a delegada Camila Ceconello, da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc). “Começamos as investigações após denúncias anônimas”, explicou a delegada. Segundo Camila, a jovem atendia pacientes no consultório além de usá-lo como um centro de distribuição de drogas. “Os pais dela foram visita-la ontem e nem tinham ideia do envolvimento com o tráfico da filha”, disse a delegada.
Conforme a delegada, Marina é uma pessoa manipuladora. “Ela é fria, manipuladora. Não esboçou reação quando foi presa”, conta. Ainda de acordo com a delegada, quando chegaram à casa em que a dentista morava sozinha, uma arma estava na cama e o restante era guardado em armários.

sábado, 8 de novembro de 2014

21/10/2014 às 12h18 (Atualizado em 21/10/2014 às 16h22)

Na prisão, serial killer de Goiânia revelou que está com vontade de matar, segundo delegado

Vigilante, que confessou ter assassinado 39 pessoas, está preso isolado em cela da Denarc
O vigilante Tiago Henrique Gomes da Rocha, de 26 anos, que confessou ter matado 39 pessoas em Goiânia (GO), disse aos policiais na madrugada desta segunda-feira (20) que está com vontade de matar, segundo revelou o delegado Eduardo Prado. A informação é doCidade Alerta, da Rede Record. O jovem segue preso, isolado em uma cela da Denarc (Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos), na capital de Goiás.
Um fato chamou a atenção da polícia. Rocha leu quarenta revistas, sempre começando de trás para frente. O suspeito teria ainda pedido bebida alcoólica para os policiais, o que foi negado.
Crimes
Em sete meses, 15 mulheres foram mortas em Goiânia. A primeira vítima foi a adolescente Bárbara Luiza Ribeiro Costa, de 14 anos, assassinada no dia 18 de janeiro. A última vítima desta série de crimes foi outra adolescente, Ana Lídia de Souza, também com 14 anos, baleada em um ponto de ônibus no dia 2 de agosto. Todas essas vítimas, que tinham idades entre 14 e 29 anos, foram atacadas da mesma forma: um motoqueiro se aproximava, atirava e fugia sem levar nada. 
A partir desses assassinatos, uma força-tarefa foi criada pela polícia de Goiânia. Havia dois meses, essa força-tarefa seguia as pistas do suspeito e investigava também outros crimes. No início, a polícia dizia não acreditar que os homicídios tivessem sido cometidos por uma única pessoa. Entre os motivos que reforçavam a hipótese estava o fato de que, nos depoimentos colhidos, testemunhas citaram motocicletas de diferentes marcas e cilindradas. Além disso, as características físicas dos suspeitos também divergiam.
O vigilante foi identificado em imagens registradas por câmeras de segurança no domingo (12), perto de uma lanchonete em que uma mulher foi agredida por um motociclista. Segundo testemunhas, o motociclista tentou atirar na vítima, mas a arma falhou. Então, ele chutou a boca da jovem e fugiu.
Rocha foi preso em casa, em um bairro da periferia de Goiânia na noite de terça-feira (14). Ele trabalhava como vigilante em um dos maiores hospitais do Estado. Entre os colegas de empresa, ele era considerado acima de qualquer suspeita. Até agora, a polícia confirma que o suspeito matou 39 pessoas, mas o número pode ser maior. Entre as vítimas, estão oito moradores de rua e 16 mulheres. No início ele matava aleatoriamente e depois começou a seguir um padrão. Imagens de câmeras de segurança foram fundamentais para que a polícia chegasse até o suspeito. 

Goiás tem setembro com menor número de homicídios em três anos



Queda foi de 6% no comparativo com o mesmo mês do ano passado. No Entorno, recuo foi de quase 40%
Com 206 homicídios registrados, setembro teve o menor número de casos no Estado para o mês dos últimos três anos. Dados da Seção de Análise Criminal do Observatório de Segurança Pública da Secretaria da Segurança Pública de Goiás (SSPGO) apontam uma redução de 6,3% em relação ao mesmo mês de 2013 (veja quadro).
Em relação à taxa por 100 mil habitantes, metodologia utilizada internacionalmente para avaliação dos dados de violência e criminalidade, houve um recuo de 7,64% nos índices de homicídio em Goiás em setembro, no comparativo com o mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano, há estabilidade tanto em números absolutos (1906 nos primeiros noves meses de 2013; e 1927 em 2014) quanto na taxa por 100 mil (29,62 ano passado ante 29,54 este ano).
Homicídios Goiás – Setembro
O número absoluto de homicídios em Goiás caiu puxado principalmente pelo Entorno do Distrito Federal. Em setembro de 2014, a região contabilizou 46 ocorrências do tipo. Em setembro de 2013, foram registrados 76. A queda é, portanto, de 39,4%. O Entorno é, também, a região com maior redução no acumulado do ano, com 12% menos ocorrências e taxa 13,6% menor.
Anápolis também observou recuo no comparativo de setembro de 2014 (com 18 casos) com o mesmo mês do ano passado (com 21).
Por outro lado, Goiânia apresentou alta de 43 em setembro de 2013 para 53 este ano. Porém, no comparativo com agosto, quando foram registrados 52 crimes do tipo, a capital mostra estabilidade

Em São Miguel do Araguaia, secretário Joaquim Mesquita assina ordem de serviço para Batalhão dos Bombeiros
viatura_palmeirasA Secretaria da Segurança Pública de Goiás realizou, nesta quarta-feira (22/10), a entrega de mais dois lotes de viaturas para municípios do interior. Pela manhã, foram repassados 78 carros e 5 motos para a Polícia Militar e 32 carros para a Polícia Civil de Aparecida de Goiânia. À tarde, foram mais 14 viaturas para Palmeiras de Goiás e municípios vizinhos. Por fim, no final do dia, a SSPGO assinou ordem de serviço para construção do novo Batalhão do Corpo de Bombeiros de São Miguel do Araguaia.
As cinco motos entregues à PM de Aparecida serão utilizadas pelo Grupamento de Intervenção Rápida Ostensiva (GIRO), uma modalidade de policiamento pioneira em Goiás. As demais viaturas, entre elas picapes, serão utilizadas no patrulhamento ostensivo e Rural.
Durante a entrega dos veículos em Palmeiras de Goiás, o secretário Joaquim Mesquita lembrou que não são apenas viaturas novas que têm sido entregues aos policiais. Mesquita ressaltou que todos os policiais goianos contam com armamento e demais equipamentos modernos. “É uma forma de dar melhores condições de trabalho e, ao mesmo tempo, prestar um atendimento mais digno à população”, disse. “Ainda precisamos avançar muito, mas muito tem sido feito”, afirmou.
Comandante-geral da Polícia Militar, o coronel Sílvio Benedito Alves se lembrou do tempo em que os policiais goianos tinham de recorrer à população para manterem as viaturas em funcionamento. “Às vezes, o próprio policial tinha de colocar combustível nas viaturas. Isso não ocorre mais no Estado”, afirmou.
Delegado da 7ª Regional da Polícia Civil, Claiton Colodete reforçou as afirmações do comandante da PM. “Há 15 anos estou nessa regional e posso garantir que estamos vivendo o melhor momento da Polícia Civil que já vi. Tanto na questão de equipamentos de trabalho quanto na de valorização profissional”, disse.
Já o comandante-geral do Corpo de Bombeiros de Goiás, Carlos Helbingen, enalteceu os investimentos que, segundo ele, comprovam que a atuação gestão na Secretaria da Segurança Pública trabalha com planejamento. “Hoje, sim, trabalhamos com soberania”, afirmou, ao citar que tem 30 anos de atuação na Segurança Pública.
O evento de Palmeiras de Goiás contou com a presença de prefeitos de municípios da região, como Nazário (Adalcino Rosa), São João da Paraúna (João Batista de Figueiredo, o João Crecré), Cesarina (João de Paula Reis, o João do Queijo) e Palminópolis (Eurípedes Custódio, o Zezinho). O prefeito anfitrião, Alberane Marques, fez questão de elogiar as forças de segurança da região. “Hoje temos uma cidade tranquila, onde nos sentimos seguros, porque temos o respaldo da Segurança Pública”, afirmou.

Um pacto pela segurança    


Marconi Perillo*
As guerras travadas no Congresso Nacional em torno da divisão dos royalties do petróleo e da reforma do ICMS trouxeram à luz um debate que não pode mais ser adiado: a revisão do pacto federativo.
Os Estados encontram-se espremidos financeiramente, tanto pelas exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal quanto pela queda de repasses da União na esteira das sucessivas desonerações do governo. Precisam, não obstante, ampliar investimentos em serviços públicos.
A segurança pública é um setor que demanda solução urgente, vitimado de forma particularmente grave pela situação fiscal dos Estados. Segundo dados do Mapa da Violência 2013, a taxa de homicídios na população brasileira, que em 1996 era de 24,8 por 100 mil habitantes, saltou para 27,1 em 2011. É o maior índice entre os 12 países mais populosos do mundo – quase quatro vezes maior que o do Paquistão.
Para fazer frente à demanda cada vez maior por segurança pública, é necessário aumentar o efetivo das polícias. Mesmo em meu Estado, onde o salário inicial de um policial militar é o segundo mais alto do Brasil e onde conseguimos, em 2013, produzir uma inflexão na taxa de homicídios, o número de policiais por habitante é baixo: o efetivo é de apenas 12 mil homens, metade do necessário para atingir o patamar de 1 policial por 250 habitantes recomendado pela ONU.
Não existe mágica contábil que nos permita fazer um aporte de pessoal dessa magnitude. As transferências federais caíram nos últimos dois anos, em parte devido às desonerações de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e Cide (Contribuição sobre Intervenção no Domínio Econômico) feitas pelo governo para estimular a economia. Essa caridade foi feita com o chapéu dos Estados, que viram despencar o montante do FPE (Fundo de Participação dos Estados).
Por outro lado, o piso da educação subiu 22% em 2012 e mais 8% em 2013, o que fez com que mesmo o aumento de 6,7% na arrecadação de Goiás não desse conta de cobrir as despesas com a folha de pessoal.
Para mitigar a situação da segurança pública e desafogar os Estados, o governo de Goiás propõe uma revisão do pacto federativo. Nossa proposta consiste em uma emenda ao artigo 21 da Constituição, por meio da qual a União deverá prestar assistência financeira aos Estados para a manutenção e a execução de serviços de segurança pública.
Antes que o leitor se espante com a ousadia ou questione se isso não trará problemas na cadeia de comando – já que a PM deve obediência ao governador, que paga seu soldo–, permita-me lembrar que já existe um precedente. A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal são mantidos pelo governo federal, sem que cause constrangimento à autoridade do governador.
O Fundo Constitucional para a Segurança Pública, que seria instituído por lei ordinária para regulamentar o dispositivo constitucional, seria usado para custear até 50% da folha de pagamento da PM, da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros Militar e da Polícia Técnico-Científica.
Propomos que ele seja repartido aos Estados conforme o número de agentes de segurança pública por habitante: quanto mais policiais, mais verba o Estado receberia. O fundo seria corrigido pela receita líquida corrente da União.
O projeto tem a vantagem adicional de pôr fim à polêmica em torno da PEC 300, em tramitação no Congresso, que equipara os salários da PM e dos bombeiros de todo o país aos do DF e ao qual os governadores resistem, não sem razão.
Não estar-se-ia, com isso, produzindo nenhuma revolução no ordenamento jurídico brasileiro, dado o precedente do Distrito Federal.
Trata-se tão somente de propor um pacto – palavra tão em voga em Brasília – por mais um serviço público essencial, que tem ficado de fora do radar do governo federal, gerando risco desnecessário e evitável para toda a população.
*Artigo publicado originalmente na Folha de S. Paulo

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Assunto bem interessante para o público tomar conhecimento.

Palestra Desenvolvimento de carreira em segurança pública e privada
04/08/2014
Dia 4/8, no Campus Barro Preto


A Una, por meio do seu curso tecnólogo em Segurança Pública e Privada, promove a palestra  “Desenvolvimento de carreira em segurança pública e privada” no dia 4/8, das 19h às 22h, no Campus Barro Preto.  As inscrições podem ser feitas pelo telefone (31) 3508-6611. As vagas são limitadas e os participantes receberão certificado.
 
O evento trata de como a construção da carreira na área da segurança tem se mostrado diretamente relacionada à qualificação profissional. O evento é direcionado a profissionais da área de segurança e realizado pelos cursos de Gestão de Segurança Pública e Gestão de Segurança Privada.
 
A palestra será ministrada pelo professor e consultor em Meio Ambiente, Segurança Pública e Direitos Humanos Jorge Tassi. Ele expõe de forma simples e objetiva fatores determinantes para o sucesso de uma carreira.

Sobre o palestrante
Jorge Tassi é professor e consultor em Meio Ambiente, Segurança Pública e Direitos Humanos; Coordenador dos Cursos de Graduação Tecnológica em Gestão de Segurança Pública e Gestão de Segurança Privada do Centro Universitário Una; Coordenador do Curso de Pós-Graduação em Comando de Guarda Municipal e Segurança Pública; Consultor Associado do IPECS - Instituto de Pesquisa, Consultoria e Educação em Segurança Pública Municipal e Oficial da Reserva Não-Remunerada da Polícia Militar de São Paulo.
 

“Desenvolvimento de carreira em segurança pública e privada”
Data: 4/8, segunda-feira
Horário: 19h
Local: Campus Barro Preto
Endereço: Rua dos Goitacazes, 1159 – Barro Preto
Mais informações: (31) 3508-6611